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Apesar de escrever com bastante simplicidade, observa-se o zelo do autor em expor sobre fatos, todos verídicos, quer relacionados com a vida do personagem, quer respeitantes aos acontecimentos que se ligaram à sua pessoa pôr intermédio daquelas que com ele conviveu durante a sua vida, descrevendo, ademais, com nitidez, os caminhos pôr ele percorridos, fazendo ênfase aos lugares onde passou a maior parte de sua existência, principalmente, aqueles encravados no sertão do Cariri. Não escondeu, o criador desta obra, as sábias lições que o personagem transmitiu, através do seu linguajar matuto, a todos que privavam de sua amizade e aqueles que conheciam a sua história.
Biografia de Adolfo Bezerra de Menezes, trajetória de vida um dos homens mais ilustres e dignos da história cearense, tendo se destacado na medicina, nas letras, na política e principalmente na solidariedade humana, tornando-se uma lenda na Comunidade Espírita do Ceará.
Democrata que lutou pela efetivação dos direitos sociais fundamentais, o Ex-Presidente João Goulart (Jango) no último dia 1° de março, se estivesse vivo, completaria 90 anos. A Assembleia Legislativa do Estado do Ceará presta justa homenagem a este grande brasileiro, militante da República e dos ideais democráticos. Principal interlocutor de Getúlio Vargas, Jango deixou para toda uma geração a imagem de “um presidente jovem e valente que foi deposto quando quis fazer as reformas de base.
Antonio Gonçalves da Silva, conhecido como Patativa do Assaré, tendo a natureza e o homem do campo como fonte de inspiração cantou em verso e prosa a resignação nordestina diante das intempéries climáticas, a resistência do homem do sertão em defender seu torrão natal e principalmente tornou-se o paladino da alma do sertanejo e da cultura popular. Nasceu em 1909 na Serra de Santana, pequena propriedade rural no município de Assaré. Completaria 100 anos em 5 de março de 2009.
Uma grande contribuição desse livro é a ótica da autora, que queria contar a história do Movimento Feminino pela Anistia, no Ceará, do ponto de vista de gênero, como uma categoria útil para a análise histórica. As mulheres têm uma maneira diferenciada de lembrar o passado? Existe uma memória feminina que é diferente de uma memória construída pela figura masculina? Será que há maneiras distintas de contar o passado, recordar os momentos, e transmitir essas lembranças para outros? A autora enfrenta essas questões teóricas e metodológicas no seu trabalho, oferecendo ao leitor um olhar perspicaz sobre as construções de papéis de gênero na sociedade brasileira.
A história do período ditatorial no Brasil, com marco inicial no ano de 1964, tem sido conduzida com matizes controversas sobre aquela triste realidade. A nebulosidade dos registros fáticos simboliza a própria estratégia, adotada pelo movimento militar, na implantação do regime de exceção. A obra Ainda 1964: História, Política e Sensibilidades procura resgatar, de forma mais cristalina, a ocorrência de aspectos e fatos importantes, construindo uma análise independente, em cada capítulo, do ponto de vista histórico, guardando, sempre, um nexo de inter-relação, sem perder a unidade de compreensão do todo. A abordagem é ampla desde a gênese do movimento até os esforços populares de cunho nacional para a aprovação da Lei da Anistia, onde o papel do Movimento Feminino pela Anistia – MFPA foi decisivo, tendo no Ceará a figura emblemática de Maria de Lourdes Miranda Albuquerque.
Ao se falar de história e cultura, o desenvolvimento do futebol, não como um simples esporte, mas como uma verdadeira instituição brasileira protagonizou mudanças políticas, econômicas, antropológicas e sociológicas, tomando importância especial em nossa sociedade. Partindo-se desse pressuposto, a Assembleia Legislativa do Estado do Ceará, por meio de seu Instituto de Estudos e Pesquisas sobre o Desenvolvimento do Estado do Ceará – Inesp resolve homenagear a Associação Esportiva Tiradentes, criada sob a égide da Polícia Militar do Ceará, lançando o livro ASSOCIAÇÃO ESPORTIVA TIRADENTES – História e Evolução, escrito pelo historiador João Xavier de Holanda que, fazendo uma “pesquisa histórica descritivo-analítica”, provoca deleite aos “admiradores do futebol arte".
Em 1870, Quixadá, então distrito de Quixeramobim, foi elevado à categoria de vila e alcançou sua emancipação política, fazendo nascer sua Câmara Municipal. Seus primeiros legisladores elaboraram uma Carta Magna que tinha como minuta o código de Quixeramobim, mas enquadrava as necessidades do novo município e respeitava as leis municipais. Desde essa época até hoje, uma série de importantes acontecimentos políticos, que buscavam solução para os problemas da cidade, se deram, mas seus registros estavam espalhados e relegados a segundo plano, até que foram unidos pelo trabalho de Antônio Ailson da Silveira Medeiros.
Estrigas, nome artístico de Nilo de Brito Firmeza, comemora 100 anos de nascimento neste ano de 2019. Odontólogo, esposo de Nice e um dos fundadores do Salão de Abril, o artista, autodidata, fez parte da Sociedade Cearense de Artes Plásticas (SCAP), assinou resenhas para jornais e idealizou o “Mini-Museu Firmeza”. Autor de Arte – Aspectos da Pré-História no Ceará, A Fase Renovadora na Arte Cearense, Arte na Dimensão do Momento, Artecrítica e de livros sobre Raimundo Cela, Chico Silva, Barrica e Antônio Bandeira. Estrigas publicou, também, a história do Salão de Abril, sendo um dos maiores representantes da arte e da cultura cearense. Com uma escrita de protesto, sua grande batalha era em favor da expressão cultural de seu povo e do reconhecimento do artista, traduzindo, assim, seus valores políticos, sua ideologia, fazendo o constante diálogo entre a arte e a criatividade com a política.
As políticas econômicas e sociais sempre alteraram o rumo das transformações médicas e são esses os registros apresentados aqui. Também, alguns fatos da história da medicina precisavam ser guardados na lembrança dos cearenses, como a luta pela melhoria das condições de saúde e para encontrar mais meios de evitar as doenças. Conhecer, interpretar e questionar as informações recolhidas no passado são ações que colaboram para a evolução da Medicina através do tempo e ajudam na compreensão das técnicas desenvolvidas.
O livro biográfico de Eunízia Lopes Barroso, da autoria de Francisco Siqueira de Lima, propicia aos leitores instantes de reflexão, de procura do autoconhecimento, trazendo a lume a trajetória de vida de uma mulher altruísta à frente da Pastoral Carcerária. O próprio título da obra A Louca de Deus leva-nos a questionar o porquê desse nome, logo esclarecido, seguramente, na feliz e acertada opção de D. Aloísio Lorscheider de dar o cognome de Louca de Deus à biografada. Louca não em seu sentido vernacular, mas pelo destemor, desprendimento, pela altivez e total entrega de si, com que Eunízia defendia os direitos humanos dos presidiários.
Os documentos públicos fazem parte do patrimônio cultural do país e constituem nossa memória. Faz-se, portanto, necessário, preservá-los para que os cidadãos possam ter garantidos seus direitos de acesso à informação histórica, uma vez que esta é um componente básico para a construção da identidade nacional. A pesquisa realizada para a composição deste livro, bem como a posterior transcrição dos seus resultados e as acertadas decisões relativas à forma de apresentá-los foram responsáveis por resguardar o conteúdo dos documentos, que, por já estarem se deteriorando, poderiam comprometer parte da história política da cidade.
Os documentos públicos fazem parte do patrimônio cultural do país e constituem nossa memória. Faz-se, portanto, necessário, preservá-los para que os cidadãos possam ter garantidos seus direitos de acesso à informação histórica, uma vez que esta é um componente básico para a construção da identidade nacional. A pesquisa realizada para a composição deste livro, bem como a posterior transcrição dos seus resultados e as acertadas decisões relativas à forma de apresentá-los foram responsáveis por resguardar o conteúdo dos documentos, que, por já estarem se deteriorando, poderiam comprometer parte da história política da cidade.
Todas e quaisquer expressões artísticas representam a realidade social e incitam a reflexão e o diálogo sobre temas importantes, tais quais os problemas socioculturais de uma época. O cinema simboliza um espaço importante e retrata conflitos da vida cotidiana, além de estabelecer críticas estéticas e políticas, formatar percepções e questionamentos, acrescentando valor à vida dos cidadãos. O livro-reportagem Cine Nazaré: um cinema vivo mescla jornalismo e literatura e conta a história de um dos cinemas mais tradicionais de Fortaleza. Colabora, sobremaneira, para a construção e preservação da memória coletiva da cidade, ação de grande interesse para o Parlamento.
Este livro é uma obra coletiva e foi sendo construído, no decorrer dos anos de 2011 a 2013, por uma equipe de pesquisadores estudiosos da História da Comunidade de Feiticeiro. O principal objetivo, ao publicá-lo, é levar às escolas, aos que possuem interesses por história e aos que chegam à comunidade, o acesso a informações obtidas ou construídas a partir de diversas fontes. O nascimento do agrupamento social denominado “Feiticeiro” surgiu como consequência da construção do açude público Joaquim Távora, em 1932. As informações sobre esse importante momento foram coletadas, a partir de jornais da época, do relatório técnico da Inspetoria Federal de Obras Contra as Secas - Ifocs, e, em especial, das memórias dos últimos sobreviventes desse período.
Desde que o homem passou a registrar suas atividades e pensamentos e arquivá-los por meio de um conjunto documental, compreender o passado tornou-se possível. Mas as correspondências apresentadas neste livro vão além de possibilitar esse entendimento, elas cumprem uma importante função social e colaboram para a construção de ações atuais mais acertadas e de um planejamento político que visa aos resultados positivos a médio e longo prazos. O livro Correspondências da Câmara Municipal de Pereiro, de autoria de João Bandeira Nogueira, colabora, sobremaneira, para o preenchimento de uma lacuna no catálogo bibliográfico cearense e para o suprimento de demandas intelectuais que crescem, à medida que a sociedade se desenvolve e apresenta novas necessidades.
Desde que o homem passou a registrar suas atividades e pensamentos e arquivá-los por meio de um conjunto documental, compreender o passado tornou-se possível. Mas as correspondências apresentadas neste livro vão além de possibilitar esse entendimento, elas cumprem uma importante função social e colaboram para a construção de ações atuais mais acertadas e de um planejamento político que visa aos resultados positivos a médio e longo prazos. O livro Correspondências da Câmara Municipal de Pereiro, de autoria de João Bandeira Nogueira, colabora, sobremaneira, para o preenchimento de uma lacuna no catálogo bibliográfico cearense e para o suprimento de demandas intelectuais que crescem, à medida que a sociedade se desenvolve e apresenta novas necessidades.
Desde que o homem passou a registrar suas atividades e pensamentos e arquivá-los por meio de um conjunto documental, compreender o passado tornou-se possível. Mas as correspondências apresentadas neste livro vão além de possibilitar esse entendimento, elas cumprem uma importante função social e colaboram para a construção de ações atuais mais acertadas e de um planejamento político que visa aos resultados positivos a médio e longo prazos. O livro Correspondências da Câmara Municipal de Pereiro, de autoria de João Bandeira Nogueira, colabora, sobremaneira, para o preenchimento de uma lacuna no catálogo bibliográfico cearense e para o suprimento de demandas intelectuais que crescem, à medida que a sociedade se desenvolve e apresenta novas necessidades.
Se as palavras funcionam como uma ponte entre o homem e o mundo, os poemas colaboram para a construção do nosso potencial de reflexão sobre este mundo. Os melódicos poemas Mandacaru, Herança, Botija, Estro sertanejo, No pé da ladeira, Bico-de-prata, Retirante, Do oitão da tapera, Tristeza urbana, talvez os mais representativos desta obra, estão repletos de sinceridade e arte e traduzem a sensibilidade estética de um grande escritor. Francisco Ednildo Andrade da Silva é cearense, de Brejo Santo, historiador, escritor e poeta. Detentor de um vasto poder de criação. Das inspirações de onde saíram este Do Terreiro da Choupana, também brotaram: Terral: as pegadas do poema na Caatinga; Entrudo; Reflexões da insônia; Esquinas, amores e boêmios; Os boêmios e a musa madrugada; Inspirações do pé da serra; A Gleba lírica; Sessenta sonetos sobre Jesus de Nazaré. Contudo, a grande maioria de suas obras ainda está aguardando publicação.
Iniciando com passagens sobre a República Velha, este livro, que nos ensina muito sobre história local, homenageia o primeiro bispo da Diocese de Crateús, Dom Antônio Batista Fragoso. A obra aponta passagens da vida de um religioso à frente do seu tempo, ocupado não somente com as questões estritamente espirituais, mas com os flagelos da humanidade. Os autores, José Maria Bonfim Morais e Zacharias Bezerra de Oliveira, apresentam Dom Fragoso como um homem cheio de senso de justiça e aflito com a situação dos pobres e as adversidades a que são submetidos. Nessas linhas, encontramos também explícita a preocupação do bispo com os jovens, entendidos em seu natural idealismo, com as condições de seu amadurecimento e com a formação da sua consciência cidadã. Tais preocupações configuram pontos de identificação com os ideais da Casa do Povo e enche-nos de orgulho.
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